Monday, June 4, 2012

La Dulce Vita

Um olhar insistente,  uma fotografia da vida como ela é. La dolce vita.
Os delírios, os rompantes, a fragilidade, ciúmes, encontros com amigos informados, entre um cigarro e outro as vezes uns bons goles também faz  Bem.
Assim é a nossa doce vida. Sem hipocrisia era pra ser
A doce vida registra  a decadência espiritual e moral de uma geração, como boa sátira não consegue tirar os olhos fascinados daquilo que deplora.
Aclamados por uns e criticados por outros , o filme narra o cotidiano dos frequentadores do mundo fashion de Roma com seus cafés, suas celebridades e suas festas.
Mas quero fazer um aparte aí. É o Marcello Mastroianni desconheço alguém que não gosta dele. Marcello era um grande ator, isso não é novidade, e era um homem muito bonito,  um latin lover imagem à qual ficou ligado desde A doce vida. Ele sempre lutou contra esse esteriótipo.
Mastroianni só não queria fazer papel de latin lover  no cinema porque, na vida real sabe-se que teve romances com quase todas as mulheres com quem trabalhou (ou não trabalhou), na lista de estrelas que passaram em suas mãos, Lollobrigida, Silvana Mangano, Anita Ekberg, Claudia Cardinale, Brigitte Bardot, Romy Schnneider, Ursula Andress, Faye Dunaway, Catharine Deneuve sem esquecer Sophia Loren no tempo em que ela tinha a silhueta de ampulheta.
Mastroianni, era um amante a moda antiga, educado, e fazia parte de sua educação não sair por aí, pelas esquinas, entregando suas mulheres. Marcello fala bem de todo mundo, dos atores americanos, do amor dos atores italianos que já eram famosos quando era garoto,e de contemporâneos de seu tempo. acabou trabalhando com todos eles.
Marcello viveu como quis, era um homem envolto em entendimento e paz, Mesmo ao falar da televisão, das guerras, e da destruição da natureza, parecia soberanamente compreensivo, como se estas fossem apenas manifestações normais da estupidez humana.



                                                      Mastroianni Talentoso e gostoso

  

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